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sábado, 19 de junho de 2010

Viver é preciso navegar não é preciso


A quem pensa que isto é apenas comida, eu lembro...
Um dia já foi vida, nadou, saltou, um dia foi ser...
Hoje é apenas comida a mesa, nada além de corpo inerte...
Lembra-te disto, pois mesmo jamais o se torne comida...
Ainda assim algum dia há de ser apenas corpo inerte...
Photo: Stones Texto: Stones

4 comentários:

  1. O mais triste é se tornar um corpo inerte em vida.

    Parabéns pelo Post.

    bjs

    Cris

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  2. A razão de viver é essa cobiça pela fome, miséria e acima de tudo a vida, vida acima e abaixo de nós. Alimentar esperanças alimentar o corpo não digo inerte, mas em movimento pelo o qual tornemos inerte interiormente. Há vida, a fome há peixe há terra. (Parabéns Glads adoro esse tipo expressivo).

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  3. Dentre todas as incertezas... é certo apenas uma coisa: a morte. Um corpo vir a não ter mais vida é inevitável, é o curso natural, e quanto a isso, nenhum peso. Porém, virar comida... isso é questão de escolha. Infelizmente não uma escolha do ser que vira alimento e sim do ser que o faz de alimento. Cadeia alimentar? Bem, se você for um selvagem, ok! Mate e coma. E pelo visto, selvagem é mato! Mas não gostam de assim serem chamados. Ofensa? Claro que não! Os animais selvagens que tem de ficar ofendidos com tal comparação. Pobres animaizinhos (esses peixinhos são um exemplo deles)! São subjugados pelo mais burro dos animais: o animal-humano. Quanto ao texto em si, muito interessante. Direto ao ponto e no ponto. Gosto do tema, então... é suspeito dizer que ficou bom. Mas digo mesmo assim: Fico bom! Anonymus

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