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terça-feira, 9 de março de 2010

Fora de Órbita



Ai de mim! Nesse exaspero o qual,
pressiona a mente e enlouquece o coração.
Parece mais com a firme vontade da morte.
E Nada mais é que o desejo de alguma mudança.

Que caia um prédio, que nos venha o terremoto,
que se sacrifique a prima distante e desconhecida,
pela qual não há tanto apreço.

Mas que simplesmente aconteça algo.
E que nos tire desta orbita, aqui o corpo mais vaga que vive.
Sim isso, sair de orbita, ao menos desta orbita inóspita e desprezível
Na qual as idéias não movem um grão de areia,

mas esta se amontoa em quantidade.

Texto/ Photo: Stones


3 comentários:

  1. Gostei da reflexão. Bem filosófica e inquietante.
    Parabéns!!!

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  2. Um dia todos nós sememos assim, uma flor mucha.

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  3. Esse nada nos consome. E o nada que temos acaba sendo introjetado em nós. Que pobre miseráveis somos, condenados ao nada! Feliz quem morre antes desse processo inevitável. Anonymus.

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